
Mais conhecido por sua interpretação de Carlisle Cullen, o patriarca do clã vampiro Cullen nos extremamente bem sucedidos filmes da Saga Twilight, Peter Facinelli também está atualmente estrelando a popular série de televisão do Showtime, Nurse Jackie, ao lado de Edie Falco.
Fazendo malabarismo para equilibrar a paternidade (ele e sua mulher, a atriz Jennie Garth, tem três jovens filhas), com uma carreira cinematográfica e televisiva, o nativo de New York provou sua versatilidade, fazendo comédia, drama e ação, tanto na telona quanto na telinha. Se preparando para começar a filmar o terceiro volume da Saga Twilight, Eclipse, com o diretor David Slade, Peter Facinelli falou ao IESB para esta entrevista exclusiva sobre como que é ter a segurança de ter um emprego em uma bem sucedida franquia de filmes e em um programa de TV aclamado pela crítica.
O que inicialmente atraiu você para atuar? Havia alguém ou alguma coisa que te inspirou a fazer isso, ou você simplesmente sabia que queria ser ator?
Não, eu era o oposto de um intérprete. Eu era realmente tímido quando estava crescendo. Eu vi um filme chamado Butch Cassidy and Sundance Kid na a terceira série, e pensei que parecia que Paul Newman e Robert Redford estavam se divertindo, e eu disse, “Isso é o que eu quero fazer quando eu crescer”. Eu sempre fui inspirado por Paul Newman e Robert Redford para querer ser um ator, mas eu nunca fiz nada sobre isso, porque eu era tímido. Então, ao longo de todo o ensino médio, eu nunca fiz uma peça de teatro. Não até a universidade, quando eu comece a atuar. Eu me transferi da St. John’s University para a NYU e comecei a estudar teatro. Eu ia fazer Direito, porque parecia impressionar as pessoas da minha família, quando eu dizia, “Eu quero ser um advogado quando eu crescer.” Uma vez, eu disse a eles que eu queria ser ator e todos eles me olharam como se eu tivesse cinco cabeças. Na vez seguinte que alguém me perguntou o que eu queria ser, eu disse: “Um advogado”, e ganhei um monte de oohs e aahs da família. Quando você vê filmes e assisti Law & Order, parece tão interessante.
Não, eu era o oposto de um intérprete. Eu era realmente tímido quando estava crescendo. Eu vi um filme chamado Butch Cassidy and Sundance Kid na a terceira série, e pensei que parecia que Paul Newman e Robert Redford estavam se divertindo, e eu disse, “Isso é o que eu quero fazer quando eu crescer”. Eu sempre fui inspirado por Paul Newman e Robert Redford para querer ser um ator, mas eu nunca fiz nada sobre isso, porque eu era tímido. Então, ao longo de todo o ensino médio, eu nunca fiz uma peça de teatro. Não até a universidade, quando eu comece a atuar. Eu me transferi da St. John’s University para a NYU e comecei a estudar teatro. Eu ia fazer Direito, porque parecia impressionar as pessoas da minha família, quando eu dizia, “Eu quero ser um advogado quando eu crescer.” Uma vez, eu disse a eles que eu queria ser ator e todos eles me olharam como se eu tivesse cinco cabeças. Na vez seguinte que alguém me perguntou o que eu queria ser, eu disse: “Um advogado”, e ganhei um monte de oohs e aahs da família. Quando você vê filmes e assisti Law & Order, parece tão interessante.
Quando você percebeu que não foi feito para a carreira de Direito?
Eu fiz um ano na St. John’s University, e eu estudei introdução ao Direito e trabalhava para um escritório de advocacia, e percebi que os advogados passam a maior parte do seu tempo tentando não ir ao tribunal. Procuram precedentes para que não tenham de ir ao tribunal. Me diziam que era o último local em que você quer estar. Eu ficava, tipo, “Bem, isso é o que eu quero fazer. Gosto da dramatização do tribunal”, e eles falavam, “Bem, então você precisa fazer alguma outra coisa.” Então, eu joguei fora a dramatização do tribunal e fui direto para o teatro, e me transferiram para a NYU. Eu disse aos meus pais, “Para ser um bom advogado, eu tenho que ser um bom ator, então eu vou fazer aulas de atuação na NYU e estudar teatro lá”, e eles engoliram. E em seguida eu comecei a trabalhar, mesmo fora da NYU. Então, quando meus pais perceberam que era algo que eu poderia fazer, eles me apoiaram.
Eu fiz um ano na St. John’s University, e eu estudei introdução ao Direito e trabalhava para um escritório de advocacia, e percebi que os advogados passam a maior parte do seu tempo tentando não ir ao tribunal. Procuram precedentes para que não tenham de ir ao tribunal. Me diziam que era o último local em que você quer estar. Eu ficava, tipo, “Bem, isso é o que eu quero fazer. Gosto da dramatização do tribunal”, e eles falavam, “Bem, então você precisa fazer alguma outra coisa.” Então, eu joguei fora a dramatização do tribunal e fui direto para o teatro, e me transferiram para a NYU. Eu disse aos meus pais, “Para ser um bom advogado, eu tenho que ser um bom ator, então eu vou fazer aulas de atuação na NYU e estudar teatro lá”, e eles engoliram. E em seguida eu comecei a trabalhar, mesmo fora da NYU. Então, quando meus pais perceberam que era algo que eu poderia fazer, eles me apoiaram.
Qual foi o ponto em que você percebeu que você realmente pode ter uma renda e uma carreira com a atuação?
Acho que eu nunca pensei que eu não teria uma renda ou a carreira nisso. Eu nunca tive um plano B. Para mim, foi sempre uma coisa do tipo fazer ou morrer. Quando as pessoas me perguntam se há algum conselho que eu possa dar a elas, eu digo, “Não tenha um plano B porque você irá usá-lo.” Eu não tinha um. Comecei a trabalhar fora da faculdade, e eu só fui de emprego em emprego e nunca olhei para trás. Eu sempre tirei a minha renda, a partir desse momento em diante, como ator. Nunca pensei que eu não iria.
Você parece estar constantemente trabalhando agora, e ainda assim você consegue manter com êxitoso casamento e família em uma indústria em que isso parece impossível. Você sente que conseguiu encontrar um equilíbrio entre trabalho e família, ou é um constante ato de malabarismo?
É sempre um constante ato de malabarismo. Enquanto estou fazendo esta entrevista com você, estou no Empire State Building com minhas filhas, que estão por aí esperando por mim, para que eu possa levá-las até ao topo. Você está sempre fazendo malabarismo, para lá e para cá. Eu só vou levando dia após dia e, então, todos esses dias se somam, e você olha para trás e é a sua vida.
Como você se envolveu com Nurse Jackie? Foi apenas um teste normal, ou eles pediram para te vê? Você estava querendo fazer mais televisão?
Eu tinha acabado de terminar Twilight, e eu conhecia os escritores de Nurse Jackie, então ligaram para o meu agente e disseram, “Ei, tem um papel aqui para o qual nós gostaríamos do Peter.” Mas eu não estava procurando fazer televisão. Também porque tenho uma família, tenho uma regra firme de que, se um programa de TV não for feito em LA, então eu não faço. Mas, no ano anterior, eu tinha feito Damages e percebi que, se é um programa para TV a cabo e só tem 13 episódios, eu poderia fazê-lo, porque isso é como fazer um filme. Você vai para o trabalho por apenas dois ou três meses e, depois, você está de volta, e você pode ir para lá e para cá. Eu não estava procurando por um compromisso de 23 episódios, porque então você tem que ficar fora por nove meses do ano. Então, quando eles ligaram para o meu agente ele disse, “Oh, ele não vai fazer porque não é filmado em LA”, e então ele rejeitou o papel por mim, sem me perguntar. Na verdade, eu recebi uma cópia do script em seguida. Meu agente me disse, “Ei, eu rejeitei por você, mas se você quiser ler, leia.” Na capa dizia: “Projeto sem título de Edie Falco”, e naquele momento eu soube que seria especial porque Edie Falco estava ligada a ele e, se ela estava voltando à televisão, então tinha que ser bom.
Eu tinha acabado de terminar Twilight, e eu conhecia os escritores de Nurse Jackie, então ligaram para o meu agente e disseram, “Ei, tem um papel aqui para o qual nós gostaríamos do Peter.” Mas eu não estava procurando fazer televisão. Também porque tenho uma família, tenho uma regra firme de que, se um programa de TV não for feito em LA, então eu não faço. Mas, no ano anterior, eu tinha feito Damages e percebi que, se é um programa para TV a cabo e só tem 13 episódios, eu poderia fazê-lo, porque isso é como fazer um filme. Você vai para o trabalho por apenas dois ou três meses e, depois, você está de volta, e você pode ir para lá e para cá. Eu não estava procurando por um compromisso de 23 episódios, porque então você tem que ficar fora por nove meses do ano. Então, quando eles ligaram para o meu agente ele disse, “Oh, ele não vai fazer porque não é filmado em LA”, e então ele rejeitou o papel por mim, sem me perguntar. Na verdade, eu recebi uma cópia do script em seguida. Meu agente me disse, “Ei, eu rejeitei por você, mas se você quiser ler, leia.” Na capa dizia: “Projeto sem título de Edie Falco”, e naquele momento eu soube que seria especial porque Edie Falco estava ligada a ele e, se ela estava voltando à televisão, então tinha que ser bom.
O que você achou, uma vez que teve uma chance de ler o script?
Eu já era um fã dos escritores, porque eu tinha feito um piloto com eles no ano anterior, chamado Insatiable, para o Showtime, que não foi escolhido. Foi muito bem recebido quando eles fizeram o teste de pontuação, mas só poderiam escolher um programa e acabaram escolhendo o programa de David Duchovny, Californication. Então, eu tinha um relacionamento com os escritores, era um grande fã de Edie Falco, e eu li e era diferente de tudo o que eu tinha visto. Eu não sou uma pessoa muito de séries de TV sobre médicos. Eu nunca tinha visto Grey’s Anatomy, E.R. ou Scrubs. Não era muito o gênero de coisas que eu assisto. Eu pensei que era um programa interessante, e gostei do conceito de contar a história do hospital sob o ponto de vista de uma enfermeira, e gostei os personagens. Liguei e disse, “Eu adoraria me juntar a eles”, então ligaram para os escritores, Linda Wallem e Liz Brixius, e eles disseram: “Estamos fazendo testes para esse papel na segunda-feira”, e era sexta-feira, então eu pensei: “Oh, bem, esse navio zarpou”. Então, eu mandei um e-mail para um dos escritores, que dizia: “Ei, acabei de ler o seu script. É fantástico. Se o programa der certo, me ligue e talvez eu possa fazer um teste. Eu adoraria trabalhar com vocês porque eu acho que é um programa especial”.
Então, como você acabou realmente ficando no elenco?
Bem, nenhum dos rapazes que eles testaram na segunda-feira era certo para o papel, então eles perceberam, quando viram o meu e-mail, que eu tinha gostado e vieram atrás de mim. Eu almocei com eles. Eu não sou um grande fã de testes, mas, neste caso, eu realmente pedi se poderia fazê-lo. Eles são meus amigos e eu queria ter certeza de que aquilo que eu estava fazendo seguia a mesma linha do que eles queriam. É um tom que engana muito. É um tom que eu nunca tinha visto antes em um programa, então queria ter certeza de que o meu tom de comédia e o que eu iria trazer para a mesa era algo que iria funcionar. Eu não queria dizer: “Vamos assinar o acordo”, e então entrar no set e ver todo mundo tipo, “Não é nada disso que queríamos!” Então eu fui e fiz a leitura com eles. Colocaram em fita e ficaram, tipo “É isso que queremos. Está perfeito!” E eles enviaram a fita para Edie e ela colocou o selo de aprovação e, dentro de dois ou três dias, eu tinha o papel.
Bem, nenhum dos rapazes que eles testaram na segunda-feira era certo para o papel, então eles perceberam, quando viram o meu e-mail, que eu tinha gostado e vieram atrás de mim. Eu almocei com eles. Eu não sou um grande fã de testes, mas, neste caso, eu realmente pedi se poderia fazê-lo. Eles são meus amigos e eu queria ter certeza de que aquilo que eu estava fazendo seguia a mesma linha do que eles queriam. É um tom que engana muito. É um tom que eu nunca tinha visto antes em um programa, então queria ter certeza de que o meu tom de comédia e o que eu iria trazer para a mesa era algo que iria funcionar. Eu não queria dizer: “Vamos assinar o acordo”, e então entrar no set e ver todo mundo tipo, “Não é nada disso que queríamos!” Então eu fui e fiz a leitura com eles. Colocaram em fita e ficaram, tipo “É isso que queremos. Está perfeito!” E eles enviaram a fita para Edie e ela colocou o selo de aprovação e, dentro de dois ou três dias, eu tinha o papel.
É difícil encontrar formas de se identificar com um personagem como Dr. Cooper, ou torná-lo agradável?
Se você interpreta qualquer um que é visto de fora como um vilão ou um babaca, ninguém anda por aí tentando ser um babaca ou tentando ser um vilão. Eles sempre têm motivos. Talvez esses motivos não se alinham e o resultado final é que o seu personagem é percebido como um babaca ou um vilão. Então, eu tomo muito cuidado para tentar não interpretar as pessoas assim Quando peguei esse papel, tentei olhar para as qualidades nele que são agradáveis. Mesmo assim, o resultado final era antipático às vezes, eu tentei encontrar os motivos por que ele faz as coisas.
O que, especificamente, você achou simpático em relação ao Dr. Cooper?Para mim, eu o acho bastante adorável. Gosto desse personagem. Considero-o muito simpático e me sinto triste por ele, às vezes. Porque ele é tão alheio ao que o cerca e porque ele é tão inconsciente de que as pessoas não gostam realmente dele, ele acha que todo mundo gosta dele. Ele anda por aí pensando que é o cara mais charmoso do mundo, e todo mundo pensa que ele se acha tanto e não gosta dele. Ele também tem uma série de problemas interiores, que lhe dão uma grande quantidade de camadas. Ele não é tão confiante como ele tenta ser e, assim, muitas vezes, ele super compensa por não ser confiante. Acho que as pessoas mais confiantes não precisam tentar ser assim. Você olha para elas e elas parecem confiantes porque são. E ele tem de ir uma milha extra para tentar parecer, porque ele não é. Eu olho para estas características e, quando ele está em torno das pessoas e tenta fazer com que elas gostem dele e eles não gostam, sinto pena dele. Ele é muito solitário. Ele não tem muitos amigos. Para mim, ele parece um cachorrinho em uma sala cheia de pessoas que não gostam de cães. Ele está pulando nas pernas de todo mundo e quer ser querido por todos, abanando o rabo, e todo mundo chuta ele. Quando você olha para ele assim, eu o acho muito simpático, muito adorável e muito agradável. É divertido rir dele porque ele é tão inconsciente do que o cerca. Ele não tem ideia que o personagem farmacêutico, Eddie, não quer ser amigo dele. Meu personagem, Coop, quer ser o melhor amigo de Eddie, e Eddie não quer nada com ele, mas ele não tem ideia. Isso faz com que seja divertido para o público externo, mas, para mim, como o personagem, é bastante triste. É um personagem difícil de odiar. Mesmo a enfermeira Jackie pretende odiar esse cara, mas ela não consegue. Tem uma parte dela que simplesmente não consegue detestá-lo.
Como tem sido trabalhar com Edie Falco? O que ela traz para as cenas, quando vocês trabalham juntos?
Sempre que estou atuando com ela, eu não tenho que fazer nada, só reagir ao que ela está fazendo. Quando a cena começa, não existe nenhuma ruptura entre a cena e antes da cena. Ela é tão genuína e real antes como depois da cena. Simplesmente te suga. Já trabalhei com atores que são muito especiais assim, como Kevin Spacey, Danny DeVito e Burt Reynolds, e todos eles têm esta qualidade que, quando a ação começa, eles simplesmente te sugam para a cena em si, porque são tão honestos e reais, e isso faz seu trabalho como ator muito mais fácil. É assim que eu me sinto com Eddie.
Sempre que estou atuando com ela, eu não tenho que fazer nada, só reagir ao que ela está fazendo. Quando a cena começa, não existe nenhuma ruptura entre a cena e antes da cena. Ela é tão genuína e real antes como depois da cena. Simplesmente te suga. Já trabalhei com atores que são muito especiais assim, como Kevin Spacey, Danny DeVito e Burt Reynolds, e todos eles têm esta qualidade que, quando a ação começa, eles simplesmente te sugam para a cena em si, porque são tão honestos e reais, e isso faz seu trabalho como ator muito mais fácil. É assim que eu me sinto com Eddie.
Foi bom ter isso para fazer, entre Twilight e New Moon, para te dar uma folga de interpretar aquele personagem?
Sim. Eu gosto do fato de que esses personagens são ambos médicos, e eles são pessoas completamente diferentes. O contraste entre esses dois papéis, quando você os coloca lado a lado, visualmente e na personalidade, é tão grande que, como ator, eu estou orgulhoso de dizer, “Ei, olha para estas duas pessoas. Mesmo que eles tenham a mesma profissão, eles são dois mundos diferentes.” O divertido disso para mim, como ator, é ser capaz de me colocar no lugar de outras pessoas e interpretar diferentes personagens. Estes dois personagens são tão opostos que é uma oportunidade de mostrar às pessoas o que eu posso fazer e o repertório que eu tenho. É uma folga agradável porque você tem essa franquia comercial que se tornou este fenômeno cultural e, por outro lado, você tem este grande papel que os críticos amam e tem recebido boas avaliações. Nurse Jackie é para um público um pouco mais maduro, então, como ator, me traz todo um novo público ao meu trabalho.
No que diz respeito a fazer os filmes de Twilight, em que ponto você sentiu que era parte de algo que se tornaria tão grande?
Não até a estréia do filme, eu percebi como aquilo tinha se tornado enorme. Quando terminamos as filmagens, era um filme independente que foi baseado em um livro que tinha uma base de fãs de bom tamanho. Mas, em algum lugar entre o final das filmagens e a estréia, foi uma bola de neve até este fenômeno cultural. Eu estava na praia, durante o verão naquele ano, e as pessoas estavam lendo o livro. Eu não poderia contar em uma mão quantas pessoas estavam lendo o livro na praia. E, pensei: “Uau, um monte de pessoas gosta desse livro.” As pessoas estavam chegando até mim, antes de o filme ser lançado, dizendo: “Você interpreta Carlisle Cullen.” Eles já estavam na internet, verificando quem os personagens eram. Me lembro de estar na praia no Havaí e um fã dos livros sabia que eu estava interpretando o personagem, antes mesmo de o filme sair. E depois, quando saiu o filme, na noite da estréia foi simplesmente completamente surrealista. Havia cinco quarteirões de fãs gritando, e eu nunca tinha visto nada parecido antes. Foi realmente estranho, porque não tinha visto o filme ainda, e eles estavam gritando e aplaudindo. Pensei: “Bem, isso poderia se tornar uma multidão enfurecida se eles não gostarem do filme.” Mas, felizmente, eles gostaram, e agora ficou ainda maior. Fiz uma sessão de autógrafos de caridade em West Virginia recentemente e as pessoas voaram, tipo, de Ohio para vir para uma sessão de autógrafos, e isso é realmente maravilhoso. Fazer as pessoas entrarem num avião, voar para algum lugar para pegar a assinatura de alguém, isso só mostra o poder dessa base de fãs, e quão leais e fiéis e surpreendentes eles são.
Houve um certo nível de conforto, voltar a este personagem para New Moon, já o tendo interpretado antes?
Com certeza. É como colocar um velho jeans pela segunda vez. Você sente que já conhece esse personagem e que você o criou, e você conhece os outros atores e conhece os relacionamentos, mas você sempre quer cavar um pouco mais fundo e encontrar mais porque você não quer ficar remoendo a mesma coisa. Você tenta continuar encontrando diferentes camadas. Com o primeiro filme, eu fiz muito mais pesquisas sobre o modo como o personagem era. Para o segundo filme, eu trabalhei mais no seu relacionamento no seio da estrutura familiar.
Ter os outros atores ajuda a passar por todo esse processo maluco?
Com certeza. Há um nítido conforto quando você vê os outros atores. Você se sente como se estivessem todos juntos. É um grupo como se fosse uma família. Vamos a jantares, e gostamos de estar um com o outro. Acho que não tem uma pessoa que não se dá bem com os outros, no grupo, e ele realmente se tornou uma família. Quando você vê a outra pessoa, mesmo que seja em um evento não relacionando a Twilight, há um nível de conforto aí. Quando você olha para lado e os vê, eles fazem você sorrir. Algumas das minhas cenas favoritas são quando todos os Cullen estão juntos. Quando estou fazendo uma cena e olho para o lado e vejo todo aquele grupo de atores juntos em uma cena, isso simplesmente me faz feliz. Me faz sentir que toda a galera está lá e toda a família está junta.
Com certeza. Há um nítido conforto quando você vê os outros atores. Você se sente como se estivessem todos juntos. É um grupo como se fosse uma família. Vamos a jantares, e gostamos de estar um com o outro. Acho que não tem uma pessoa que não se dá bem com os outros, no grupo, e ele realmente se tornou uma família. Quando você vê a outra pessoa, mesmo que seja em um evento não relacionando a Twilight, há um nível de conforto aí. Quando você olha para lado e os vê, eles fazem você sorrir. Algumas das minhas cenas favoritas são quando todos os Cullen estão juntos. Quando estou fazendo uma cena e olho para o lado e vejo todo aquele grupo de atores juntos em uma cena, isso simplesmente me faz feliz. Me faz sentir que toda a galera está lá e toda a família está junta.
Ter diretores diferentes a cada filme faz as coisas ficarem mais empolgantes, já que cada um tem uma visão diferente?
Sim. Eu amo Catherine Hardwicke. Eu amei trabalhar com ela. Ela nos escolheu, então nós devemos muito a ela porque foi ela que nos trouxe para fazer esses papéis. Então, nós temos outro diretor, Chris Weitz, que veio, e nos mostrou sua visão, e veio com coisas que nós não tínhamos pensado no primeiro. E, David Slade vai fazer o mesmo em Eclipse. Isso mantém a saga nova e fresca. Eu estou acostumado com isso porque eu faço coisas na TV, e, na TV, como em Nurse Jackie ou Damages, nós tínhamos diretores diferentes a cada episódio. O tom é o mesmo, mas o diretor trás coisas diferentes, e isso mantém fresco e empolgante.
Você fez alguma pesquisa sobre David Slade e seu trabalho, para saber que tipo de diretor que vocês terão que trabalhar?
Eu vi Menina Má.com, e eu acho que ele fez um bom trabalho naquele flme. E eu vou alugar 30 Dias de Escuridão. Assim que foi contratado, eu mandei para ele um e-mail dizendo que estava empolgado em trabalhar com ele, e ele me mandou de volta um dizendo, “Idem”.
Você está ansioso para voltar ao seu personagem tão rápido?
Sim. Foi um intervalo bom o suficiente. Eu tive o verão de férias, para passar com minha família, e agora eu voltei a Terra correndo. Em agosto, eu vou direto para Eclipse, e depois de Eclipse, eu vou direto para a Temporada 2 de Nurse Jackie, então o outono vai ser bem cheio. E, entre isso, eu vou estar voando pra lá e pra cá, fazendo o papel de pai.
Sim. Foi um intervalo bom o suficiente. Eu tive o verão de férias, para passar com minha família, e agora eu voltei a Terra correndo. Em agosto, eu vou direto para Eclipse, e depois de Eclipse, eu vou direto para a Temporada 2 de Nurse Jackie, então o outono vai ser bem cheio. E, entre isso, eu vou estar voando pra lá e pra cá, fazendo o papel de pai.
Não é legal, como ator, ter a segurança de uma franquia de um filme de sucesso e um show de TV elogiado pela crítica?
Eu não poderia ser mais abençoado agora, principalmente nesse período econômico em que eu tenho tantos amigos e membros da família que estão sofrendo o impacto. Eu tenho dois trabalhos. É um bom tempo de trabalhar. Minha família está sempre comigo. Eu tento não ficar mais de duas semanas sem os ver, quando eu estou nas filmagens, então ou eles vêm até mim, ou eu vou até eles. Sempre tem maneiras disso dar certo. Eu tenho Skype e nós jantamos juntos no Skype. É importante para mim manter tudo conectado.
Eu não poderia ser mais abençoado agora, principalmente nesse período econômico em que eu tenho tantos amigos e membros da família que estão sofrendo o impacto. Eu tenho dois trabalhos. É um bom tempo de trabalhar. Minha família está sempre comigo. Eu tento não ficar mais de duas semanas sem os ver, quando eu estou nas filmagens, então ou eles vêm até mim, ou eu vou até eles. Sempre tem maneiras disso dar certo. Eu tenho Skype e nós jantamos juntos no Skype. É importante para mim manter tudo conectado.
Você fez projetos muito variados pela sua carreira e fez personagens bem diferentes, que atraem todo mundo. Isso foi intencional de sua parte?
Foi tudo intencional. Quando eu comecei, eu tinha o sobrenome Facinelli e pensei, “Ok, eu não vou fazer nenhum papel italiano.” Quando eu comecei, todas os testes que eu consegui foram para Os Sopranos, e eu decidi que não ia fazer nenhum papel italiano. Eu tenho esse medo de ser rotulado como uma coisa ou outra, e eu não queria ser rotulado porque queria continuar fazendo papéis diferentes. Então, quando eu acabasse um papel eu faria algo completamente diferente. Eu lembro que eu fiz Mal Posso Esperar e tive uma oferta de um filme adolescente logo depois, e eu recusei e fiz um filme chamado Supernova, que eu rapei a cabeça, deixei a barba crescer, ganhei 10 quilos e fui o vilão principal nesse filme de $60 milhões de Walter Hill. Eu estava tipo, “Se eles querem que eu seja um adolescente, vou virar o oposto.” Se você vir os personagens que eu fiz, e você por o personagem de The Big Kahuna com Kevin Spacey do lado de Van Ray de Fastlane, e você o colocar perto do próximo personagem que eu fiz em Riding in Cars with Boys, perto de Damages, e de Twilight, do Dr. Cooper em Nurse Jackie, eu estou orgulhoso, como ator, porque eles são visualmente diferentes, pelo o jeito que eles aparecem nas telas. Isso é intencional, para mim. Eu não queria ser o ator que, quando você vai ver seu filme, você sabe o que esperar. Enquanto isso é feito de propósito, é mais fácil do que quando você faz uma coisa muito bem porque os executivos do estúdio olham e falam, “Ah, aquele cara? Escolha ele. Ele faz comédias românticas.” Para mim, eu sempre tive que provar a mim mesmo e dizer, “Ei, olha, eu posso fazer comédia. Eu posso fazer ação. Eu posso fazer drama.” Eu fui pra lá e pra cá tantas vezes que, mesmo que eu não querendo um estereótipo, isso machuca porque eu não fui rotulado e as pessoas não sabem o que fazer comigo. Eu tenho que continuamente ir e provar que eu posso fazer algo. Mas, tem sido uma boa carreira e estou orgulhoso do trabalho. Quando você põe todos os personagens que eu fiz em fila, eu descubro que é isso o que me motiva, como um ator.
Você também parece ter fãs a cada projeto que você faz. Isso te surpreende?
É bem engraçado para mim. Por que eu apareci tão diferente nos trabalhos, muitas vezes as pessoas veem até mim e falam, “Você parece tão familiar.” E daí eles percebem que eu sou um ator e eles me perguntam o que eu fiz, eu tenho que olhar para eles e pensar de onde eles me conheceriam. Às vezes eles riem porque eu acho que eles devem ver Damages e eles falam, “Não, eu te vi em Mal Posso Esperar.” É engraçado conhecer meu público e aprender o que eu fiz que me conectou com eles. Uma vez eu caminhei uma quadra e encontrei uma pessoa que falou, “Ei, amei você em Mal posso esperar.” E, uma quadra depois, uma pessoa disse, “Ei, amei você em The Lather Effect,” e eu estava tipo, “Você viu aquilo?” É engraçado encontrar pessoas e ver que me conhecem de lugares diferentes.
Existem muitos tipos de papeis ou gêneros específicos que você gostaria de fazer, em sua carreira, que você ainda não teve a chance de fazer?
Uma de minhas coisas preferidas, e eu sei que não durou, foi Fastlane, só porque eu fiz ação, drama e comédia, tudo em um só. Foi um programa legal de fazer. Ainda não fiz uma comédia romântica. Deve ser divertido.
Fonte: IESB
Via: Foforks
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